ENTRETENIMENTO

Agência Minas Gerais | Governo de Minas investe mais de R$ 170 milhões para modernizar e ampliar atendimentos da Fhemig 

Em maio deste ano, quando chegou ao Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, para fazer a primeira mamografia da vida e investigar uma alteração suspeita na mama, a manicure Luciana Lajes, 39, não sabia, mas seria uma das primeiras pacientes a utilizar o moderno mamógrafo do Serviço de Imagem da unidade. O equipamento foi recém-adquirido com recursos do Governo de Minas destinados à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

“Você ouve falar que a mamografia dói e incomoda. Mas, aqui, me explicaram que era um aparelho novo, sofisticado e que eu não precisava me preocupar. Elas me acompanharam e não senti dor. Me trataram com muito cuidado, passando confiança até eu esperar o resultado, que foi negativo”, conta Luciana.

Infraestrutura

A 13 quilômetros da unidade, no Pronto Atendimento do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), no bairro Milionários, na região do Barreiro, o sapateiro aposentado Sabino Tiago de Souza, 101 anos, foi atendido, em agosto, em razão de sintomas relacionados a problemas cardíacos e pulmonares, agravados pelo tempo frio e pela idade.

Caso necessitasse de exames de imagem ou de internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Sabino teria à sua disposição um Serviço de Radiologia totalmente revitalizado em 2024, como também um moderno aparelho de raio-x, além de outros equipamentos de ponta, como camas elétricas que pesam o paciente e um aparelho de eletroestimulação neuromuscular que faz reabilitação precoce, mesmo com o paciente sedado.

 

Aos 101 anos, Sabino recebeu atendimento no Hospital Júlia Kubitschek, que ganhou novos equipamentos e infraestrutura modernizada.

Francis Campelo

“Quando preciso, venho aqui. Melhorou muito o modo do tratamento. Gosto muito daqui, eles recebem a gente com muita boa vontade”, garante Sabino.

“O hospital está tendo uma grande melhoria, a infraestrutura está muito boa. Houve um aumento de leitos, médicos mais experientes, enfermeiros mais cuidadosos. Se formos olhar a infraestrutura hoje, ela teve várias modificações e cada vez mais melhorias”, reforça Camila Furtado, cuidadora que acompanha Sabino há dois anos.

Investimentos contínuos

Luciana e Sabino têm em comum – além de terem nascido em cidades do Vale do Jequitinhonha e se mudarem para Belo Horizonte em busca de novas oportunidades – o fato de se beneficiarem com o aprimoramento dos serviços prestados pelos 16 hospitais da Fhemig, em Belo Horizonte e no interior do estado, devido às obras e às compras de equipamentos realizadas nos últimos anos, principalmente a partir de 2023. São valores que ultrapassam R$170 milhões, que reforçaram e ampliaram os investimentos recordes feitos, de forma contínua, desde 2019.

 








 
 
   
   

 

De acordo com o diretor técnico do HAC, Henrique Timo, a aquisição de equipamentos, como o novo mamógrafo, representa uma melhor qualidade com diagnósticos mais precisos, e um aumento substancial da quantidade dos exames, que foram triplicados.

“O mamógrafo é parte de uma série de grandes investimentos que o Estado está fazendo no Hospital Alberto Cavalcanti, que é um hospital oncológico de referência de Minas Gerais. Passamos por um aumento no número de cirurgias, consultas e internações, o que permite uma maior oferta de diagnósticos e de tratamentos, como também de mais qualidade de vida para os pacientes”, avalia Henrique.

Independência e funcionalidade

A coordenadora da equipe multidisciplinar do HJK, Viviane Bessa, destaca que os investimentos realizados nos últimos anos também beneficiam os profissionais da saúde, por promoverem a melhoria dos processos de trabalho, com mais eficiência e efetividade nos resultados.

Fonte: Fhemig

O Recare – aparelho de eletroestimulação neuromuscular, presente nos melhores hospitais do mundo e comprado em maio deste ano para o HJK, é exemplo disso, porque possibilita a reabilitação precoce de pacientes internados na UTI do hospital.

“Conseguimos diminuir o tempo de internação abrindo vagas para um número maior de novos pacientes. Quando o paciente entra na UTI, a primeira pergunta que nos vem é como queremos devolvê-lo aos seus familiares. Queremos devolvê-lo com independência e com funcionalidade”, assegura Viviane.