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Conferência regional debate temas para fortalecimento da política de Direitos Humanos  – CGNotícias

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SAS), por meio da Superintendência de Política de Direitos Humanos, com o apoio dos Conselhos de Direitos do Município e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, realiza nesta sexta-feira (25), a 7ª Conferência Regional de Direitos Humanos de Campo Grande e Região, que irá reunir na Faculdade Estácio de Sá, representantes das cidades de Campo Grande, Bandeirantes, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Rochedo e Sidrolândia.

O evento, que terá início às 8 horas, tem como tema “Por um Sistema Nacional de Direitos Humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos a todas as pessoas”. A conferência visa promover o diálogo, o fortalecimento de políticas públicas e a construção de propostas que contribuam para o enfrentamento das violações de direitos e para a ampliação da cidadania.

“É um espaço democrático e participativo que tem como objetivo reunir representantes da sociedade civil, gestores públicos, conselhos, movimentos sociais e demais atores envolvidos na promoção e defesa dos direitos humanos”, explicou a superintendente de Direitos Humanos, Priscilla Justi.

A abertura contará com uma palestra magna ministrada pelo professor doutor em Antropologia, Diógenes Egídio Cariaga, que irá falar sobre saúde indígena. Para debater os sete eixos que nortearão a Conferência, os participantes se dividirão em grupos de trabalho para discutir os temas que irão abordar desde o Enfrentamento das violações e retrocessos, Democracia e Participação Popular, até a Promoção e Consolidação da Igualdade.

Durante a programação ainda haverá a eleição de delegados que representarão suas regiões na etapa estadual. A etapa regional segue as diretrizes da Comissão Organizadora Nacional e Estadual, que irão promover debates sobre questões fundamentais como gênero, raça, juventude e infância, buscando ampliar a participação social e a construção coletiva de propostas.

Segundo Priscilla Justi, a realização das conferências é considerada estratégica e participativa, pois permite ouvir as demandas e propostas locais, além de eleger delegados que representarão as regiões na etapa estadual. Apesar de Mato Grosso do Sul ainda não possuir conselhos municipais de direitos humanos formalmente instituídos, a organização das conferências regionais fica a cargo de órgãos do Poder Executivo municipal ou de representantes da sociedade civil organizada.