A taxa de alfabetização em Campo Grande alcança 97,09% da população e supera a média nacional que é de 93%. Divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os dados do Panorama da Educação Básica do Censo 2022 mostram que, entre 2010 e 2022, a taxa de não alfabetizados em Campo Grande recuou de 5,01% para 2,91%, bem abaixo da média do País, que passou de 9,6% para 7%.
Na Capital, um total de 692.545 pessoas acima de 15 anos são alfabetizadas. Quando comparado a outras cidades do país, os dados são positivos e demonstra que a Prefeitura de Campo Grande por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) está avançando diariamente na educação básica, com programas, planejamento técnico e investimentos na educação. Isso garante uma boa qualidade na educação infantil e no ensino fundamental, garantindo que esses jovens cheguem ao ensino médio com bons resultados.
A Capital também possui um índice de alfabetizados superior ao estadual, que marcou 94,6% da população de Mato Grosso do Sul alfabetizada e uma taxa de 5,39% de não alfabetizados. Os dados do Censo 2022 ainda mostram que a taxa de alfabetização por gênero é praticamente estável em Campo Grande, sendo 97,27% entre homens e 96,94% entre mulheres.
Um índice importante sobre a população indígena da Capital é que a alfabetização atinge 96,85% dos homens e 94,93% das mulheres. Em Mato Grosso do Sul, 88,42% dos homens indígenas e 84,92% das mulheres indígenas são alfabetizados.
Campo Grande também apresenta taxas superiores de alfabetização populacional nos recortes por idade. Entre a população alfabetizada de 15 a 19 anos, o percentual é de 99,16%, enquanto no Estado é de 98,97%. Os dados da população de 80 anos ou mais mostram que a Capital possui 83,02% de alfabetizados, enquanto o Estado tem 71,32%. Exceto pela população idosa, a Capital se mantém acima dos 90% em todas as outras faixas etárias.
Avanços na Educação
Os investimentos na educação básica pela Prefeitura inclui reformas simultâneas nas 205 escolas por meio do programa Juntos Pela Escola, concurso para contratação de professores, pagamento do piso salarial aos professores e a mais recente a promoção de cargos e carreiras do magistério. Além disso, o Executivo Municipal investe em infraestrutura com a instalação de energia solar em todas as escolas da Reme, construção de 166 salas modulares para garantir aumento de vagas e instalação de ar-condicionado em todas as escolas.
Para a prefeita Adriane Lopes, o salto no índice de alfabetização é também reflexo dos investimentos da Prefeitura. “O poder público tem a obrigação de garantir esse direito aos alunos da Educação Básica, pois são o futuro de Campo Grande. O objetivo é fazer com que os investimentos cheguem até as escolas e que os profissionais da educação tenham condições melhores de trabalho para que essas crianças cresçam com ensino de qualidade, se desenvolvam e gerem frutos para a Capital”, destaca.
O secretário de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, disse que a série de projetos implementados corroboram para os bons resultados. “Podemos atribuir isso a uma série de projetos, que ajudam nesse decréscimo dos não alfabetizados. Foram implementados também uma série de projetos pedagógicos para todos os públicos. Melhoramos o acesso à educação para a população mais velha que tem oportunidade de ser alfabetizada no EJA e sanamos a questão desse primeiro grupo que não teve acesso à educação. E estimulamos os outros alunos para não ter evasão durante o período de idade escolar”.
Entre os projetos para consolidar a educação de Campo Grande está o Aprender Mais na Reme, que surgiu da necessidade de recompor a aprendizagem após a pandemia e encerrou 2023 com cinco mil alunos alfabetizados das 99 escolas de Ensino Fundamental; o Programa Ativa Juventude, destinado aos alunos que estão na transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio e que proporciona aulas de reforço, cursos técnicos e encaminhamentos ao Jovem Aprendiz para evitar a evasão escolar. Incentivo ao esporte com os Jogos Escolares e aulas extra-curriculares após o expediente escolar; além disso, existem programas de letramento, alfabetização e aulas de português e matemática, que garantem a aprendizagem.
Outro exemplo de investimento em educação é o Centro de Educação Inclusiva, inaugurado em janeiro deste ano, que atende no contraturno das aulas nas escolas, oferecendo aos alunos da educação especial projetos pedagógicos, aulas de música, arte, robótica, entre outros. Além disso, foi inaugurada nesta semana a 1ª Escola Civil Metropolitana do Brasil, que visa dar apoio educacional por meio de ensinamentos éticos e morais baseados na cidadania e no civismo, que norteiam a conduta do cidadão na sociedade.