Projetos do Câmpus São João são contemplados em edital da Setec
O edital selecionou projetos de toda a Rede Federal para a promoção de Indicações Geográficas
Dois projetos de Extensão do Câmpus São João da Boa Vista foram os melhores classificados em edital da Setec/MEC que selecionou projetos da Rede Federal para a promoção de Indicações Geográficas. O resultado final foi divulgado hoje (16).
O projeto “Jabuticaba e Derivados de Casa Branca, SP”, sob a coordenação do professor Gilson Rogério Marcomini, foi o melhor classificado no eixo II — Estruturação de Registro de IGs junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) — que teve inscritos 33 projetos de todo o país. Ele será executado pelo segundo ano consecutivo e desenvolverá ações necessárias para que a cidade de Casa Branca seja identificada como Indicação Geográfica, selo de Denominação de Origem para a produção de Jabuticaba e Derivados.
No edital anterior, o projeto conseguiu diversas ações, como a formalização da Associação dos Produtores de Jabuticaba e Derivados de Casa Branca, como também a realização de pesquisas e estudos sobre o meio natural de produção da jabuticaba na cidade, entre outras ações. Para este ano, o projeto estará focado não só na organização e na consolidação do caderno de especificações técnicas, mas também na estruturação de mecanismos de controle/rastreabilidade da Indicação Geográfica e na definição das condições e proibições de uso da Indicação Geográfica.
O objetivo é que todas essas ações contribuam com a conquista do registro de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que deve ser solicitada até o início do ano de 2024. O projeto conta com dois estudantes, sendo pelo menos um de curso técnico, além de um servidor lotado na instituição proponente e terá o aporte financeiro de R$ 62.400 pelo período de 12 meses.
Promoção e fortalecimento de negócios
Já o projeto “Promoção e fortalecimento de negócios da Indicação de Procedência da região de Pinhal”, sob a coordenação do administrador João Paulo Pereira, foi o melhor classificado no eixo III do edital, que contou com outros 6 projetos inscritos. Esse eixo incentiva a promoção e o fortalecimento de negócios, por meio de incubação, de instituições representativas de IGs com pedidos concedidos ou em análise (até a data de submissão do projeto) junto ao INPI.
O projeto foi desenvolvido com o Conselho do Café da Mogiana de Pinhal (Cocampi), e tem como objetivo a promoção e o fortalecimento de negócios da Indicação de Procedência da Região de Pinhal para melhorias e desenvolvimento da Indicação Geográfica. A Região de Pinhal compreende os municípios de Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira.
Os cafés obtiveram o reconhecimento de sua tradição na produção de café verde, café torrado e moído, no dia 19 de julho de 2016, por meio do INPI, com o registro de Indicação de Procedência (IP). O café da Região de Pinhal é reconhecido pelo equilíbrio entre corpo, acidez e doçura, com aroma intenso e finalização longa. A espécie utilizada é a coffea arábica e os grãos passam por um rigoroso controle de qualidade.
O projeto contará com um servidor lotado na instituição proponente, dois estudantes, sendo pelo menos um de curso técnico, além de um representante da entidade parceira e terá o aporte financeiro de R$ 49.200 pelo período de 12 meses.